Revista Diário - 6ª Edição - Maio 2015

Revista DIÁRIO -Maio 2015 - 66 U m craque do futebol do passado, de quando os jogadores suavam a camisa com amor pelas co‐ res do clube que defendiam: Haroldo Pinto, 72 anos de idade. Haroldo jogou pelo hoje inexistente Juventus, Esporte Clube Macapá, Santana e São José. Por várias vezes atuou pela Seleção Amapaense de Futebol em campeonatos brasileiros e regionais. Oriundo de Gurupá (PA), quemseria umdos astros dos gramados do então território federal do Amapá chegou na terra tucuju em novembro de 1947. Desde aí nunca mais saiu daqui. Afeito à bola, o baixinho paraense, mais que tu‐ do, na sua época de jovem, dedicou‐se ao futebol. Aos dez anos de idade Haroldo já engrossava a leva de garotos que todas as tardes, às 17h, convergia para a hoje praça Veiga Cabral, na área do lado direito do Teatro das Bacabeiras, que ainda não tinha sido construído, para a famosa pelada sob orientação dos padres da então Pre‐ lazia de São José. “Foi gostoso aquele tempo, um dos mais felizes da mi‐ nha vida. Eram em torno de 50 adolescentes que se re‐ vezavam em times formados na hora. Quem perdia ia saindo do retângulo de jogo com uma trave para o lado da avenida São São José e outra para a Cândido Mendes”, lembra Haroldo, com brilho nos olhos, sinal da saudade de um período que não volta mais. ● Haroldo Pinto jogou emvários times do Amapá. Começou como peladeiro na hoje praça Veiga Cabral, numcampo administrado pelos padres. Ele conta a sua vida de craque de futebol. Texto: Douglas Lima Haroldo, futebol acima de tudo Gente

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