Revista Diário - 6ª Edição - Maio 2015
Diário – Falando sinceramente, o senhor pensava em ser eleito, ainda mais comuma votação expressiva? Deputado Ericláudio – Sou um professor. Nunca parto para uma empreitada, sem planejamento. Contratei um grande consultor político, o Carlos Sérgio, que fez todo o planejamento estratégico de minha campanha. Logo no início ele disse uma coisa que me marcou muito: “Você será a grande surpresa da eleição ou a grande decepção; pra você não vai haver meio termo”. Diário – E acabou sendo a grande surpresa... Deputado Ericláudio – Uma grande esperança do povo cai nos meus ombros. Acho que a gente pode ter uma relação política mais verdadeira. Diário – Como assim? Deputado Ericláudio – Não a relação da troca do voto ou do benefício pelo voto. Diário – E como o senhor emocionalmente se encontra com a esperança do povo nos seus ombros? Deputado Ericláudio – Muito satisfeito. O exercício do mandato é um desafio diário. Todos os dias temos que nos reinventar para que consigamos corresponder às expectativas do povo. Diário – É uma espécie de reengenharia de si mesmo.. Deputado Ericláudio – Quem consegue estabelecer essa relação com o povo, transforma‐se num grande político, porque faz com que as pessoas vejam na política a saída para os graves problemas que lhe afligem. Diário – E o que mais aflige o povo? Deputado Ericláudio – Tudo aflige o povo, mas principalmente a saúde, que é um problema crônico; a segurança, problema do dia a dia; e a educação, um grande descompasso entre aquilo que quer o povo e aquilo que é possível dar. O país pátria educador de Dilma, se não inverter as prioridades, vai ficar só no discurso. Diário – Quer dizer que saúde, segurança e educação são as grandes aflições do povo... Deputado Ericláudio – Esses três setores não funcionando, outros não funcionam. Se o governoWaldez Góes conseguir vencer os desafios desse tripé se credenciará para um novo mandato. Diário – O senhor já andou dando demonstrações de que realmente se preocupa com a segurança pública... Deputado Ericláudio – É verdade. Já promovi uma audiência pública na Assembleia Legislativa para mostrar caminhos que a nossa segurança pública do Amapá pode seguir. Criamos uma comissão permanente de deputados para tratar de segurança. Na audiência pública ouvimos todos os interessados no tema, inclusive o povo atingido pela violência, através de entidades organizadas da sociedade civil. Diário – E agora, depois da audiência pública? Deputado Ericláudio – O próximo passo é intensificar os debates. Vou para as universidades e bairros, ouvir todo mundo. Quero preparar um documento até julho para apresentá‐lo ao governo do estado. Esse documento indicará caminhos sob a ótica de todas as instituições e segmentos para que seja transformado em políticas públicas de segurança. Revista DIÁRIO -Maio 2015 - 63
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