Revista Diário - 6ª Edição - Maio 2015
Revista DIÁRIO -Maio 2015 - 49 O segundo domingo de maio é o dia consagrado às mães. Neste mês quero ocupar este espaço, como artesão das letras, prestando uma ho‐ menagem às mães. Esta mulher que nasceu com virtu‐ des inerentes que o homem não possui. É a guardiã primeira da prole. “Pesqui‐ sas sugerem que a maternidade aperfei‐ çoou alguns aspectos cognitivos, melho‐ ra a resistência ao extremo e aguça o seu aspecto da memória”. A sua alma é divina como a de Maria, excelsa Mãe do Menino Jesus. Ela sabe com inocência embalar na manhã da vida a sua cria, buscando o consolo mediante o choro intermitente. Só ela sabe acalentar no seu seio, no choro compulsivo da dor . Quem? Se não a mãe vela o sono do seu filho, nas noites longas de insônia, e consola com o teu beijo de ternura, o seu filho adormecido. É a mãe que no leito solitário sabe ve‐ lar o filho na dor que a febre tremula o corpo debilitado do inerte. Ninguém co‐ mo a mãe tem a sensibilidade de prantear sobre o infante que chora na dor Mãe, mulher que até a percepção dos odores se aguça para identificar o filho amado. Pergunto à Estrela d’Alva, a guardiã da noite, testemunha ocular das lágri‐ mas que seu rosto inunda, talvez, filhos seus não temos capacidade de lhe con‐ solar pelas ingratidões. Mãe, a flor mais linda que desabro‐ chou na vida. Expressão cândida de amor devotado, anjo tutelar que tem no‐ me de mãe, a qual Deus Criou. Para aqueles cujas mães já foram, a dor da saudade é imensurável, mas mes‐ mo assim digo a eles que a dor da sau‐ dade não deve subtrair a alegria de um dia ter tido mãe. A todas as mães ofereço um pequeno trecho do poema de Juvêncio Gomes Garcia: “Tu bem sabes, meu Deus! eu só quisera / Um momento sequer lhe en‐ cher de flores,/ Contar‐lhe que não finda a primavera, /A doirada estação dos meus amores; /Desfolhando da pálida coroa Do amor do filho a perfumada flor/ Na mão que o embalou, que o aben‐ çoa,/Uma saudosa lágrima depor!/Sufo‐ cando a saudade que delira/E que as noites sombrias me consome,/ O nome dela perfumar na lira,/De amor e sonhos coroar seu nome!..." ● E-mail: otonaracy@uol.com.br OtonAlencar Homenagemà MÃE Mãe, mulher que até a percepção dos odores se aguça para identificar o filho amado. É a mãe que no leito solitário sabe velar o filho na dor que a febre tremula o corpo debilitado do inerte. Ninguém como a mãe tem a sensibilidade de prantear sobre o infante que chora na dor. Oton Alencar, Pastor da Igreja Assembleia de Deus, bioquímico, teólogo e advogado ARTIGO Mãe, a flor mais linda que desabrochou na vida. Expressão cândida de amor devotado, anjo tutelar que temnome demãe. Celestial ➹
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