Revista Diário - 29ª Edição

"Vamos manteracultura de transparência que distingue o Sebrae no Amapá" uiz lraçu Guimarães Colares tomou posse como presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae no Amapá depois de há 20 anos ter exercido omesmo cargo na instituição. Pecuarista, lraçu éum conhecedor profundo dos grandes e pequenos negócios do Amapá. Além de presidente da Federação da Agricultura local, ele preside oSenar, entidade que trabalha fomentando aaprendizagem técnica rural, destinada apequenos produtores. lraçu Colares atesta que de 20 anos pra cá oSebrae no estado cresceu enormemente,pontificando uma cultura de transparência que ele pretende continuar. evista Diário do Amapá - O senhor já es- teve na direção do Sebrae no Amapá. Qual a diferença, na instituição, entre quando a deixou e agora, ao reassumir o cargo? Iraçu Colares - Encontro agora um outro Sebrae. A instituição cresceu fís ica, orçamen- tária e pa t r imonia lmente, em especial no corpo de colaboradores. Cresceu também em competência. Não tenho números exatos, mas há 20 anos, de 10% a 15% dos colaboradores t inham curso superior. Agora, essa pirâmide está invertida : os colaboradores com curso superior são de 80% a 85%. Diário - Há muita coisa para inovar no Sebrae ou a organização vai bem ao ponto de sua gestão ter a tarefa de apenas prosseguir na administração do que já está feito? Iraçu - Nesses 20 anos em que estive fora da di reção do Sebrae Amapá, por aqui passaram Ja ime Nunes, Al- berto Góes, Alfeu e o Mat eus, que me antecedeu. Foram diret orias diferentes, mas todas afinadas com o Sistema S, cuj a cabeça es tá em Bras ília. Eu não vejo muita coisa a fazer. Na verdade, orgulha-me a seriedade com que o Seb rae o Sebrae atua. Desde a sua instalação aqui no Amapá, o Sebrae não sofreu sequer um puxão de orelha dos órgãos controladores, nem mesmo do TCU. Passa- mos todo esse t empo incólumes. Diário - Osenhor é pecuarista, inclusive dirigente de uma entidade do setor. Isso não impede um de- sempenho de dedicação exclusiva ao Sebrae? Iraçu - Minha fu nção, como presidente, não exige t empo integra l. Não tenho vínculo empregat ício com o Seb rae. Ao pres idente compete apenas faze r avaliações junto ao Cons elho . Isso não impede de virmos dois ou t rês dias da semana na inst ituição. Isso não a tra palha minha fun ção na Federação da Agr icultura do Amapá nem no Senar. Eu br inco sempre com meus colegas que quem menos trabalha no Sebrae é o pres idente. Diário - Ainda sobre a sua condição de pecua- rista: Como conciliar a atividade no se tor primário com a outra eminentemente de prestação de servi- ços? Iraçu - O Senar, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, faz t rabalho simila r ao do Sebrae que, por sua vez, faz gestão no campo, só que aquele opera tecnicamente, e esse na parte de orientação ao pequeno empreendedor rural. Em suma, Senar e Sebrae não se excluem. Pelo con- t rá r io, unem-se. Diário - Como o senhor analisa o desempenho das micro e pequenas empresas no Brasil? Iraçu - Não t enho números de cabeça. Mas ass im como as grandes empresas, as indúst r ias, focam a expor- tação, as pequenas empresas, contrariamente, são volta- das para dentro do país, e elas contribuem com uma porção fantástica. Diário - A crise brasile ira perpassa por todos os segmentos do país. Como o Sebrae tem se valido para contornar esta situação? Iraçu - Evidentemente que com a crise todos t iveram que apertar o cinto. No momento, temos a info rmação de Revista DIÁRIO - Edição 29 - 14

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