Revista Diário - 29ª Edição
a:a w. para a Prefeitura de Macapá retomar a obra do Hospital de Traumas, onde seria o Hospital de Câncer da Zona Norte; oito milhões para a Prefeitura de Laranjal do Jari disponibilizar e retomar a ponte sobre o rio Jari. Assim, fechamos os 170 milhões de reais. Mas do jeito que fe- chamos juntos, a maioria da bancada, prefeitos e eu, não sobraria para o Hospital de Urgência e Emergência, que é o Pronto Socorro. Diário - Eaí vem o Plano B? Waldez - Sim. O Plano Bé que eu tenho um valor de 280 milhões aprovado no BNDES para apresentação de novos projetos. Então estou priorizando, nesse projeto, o Hospital de Pronto Socorro. Diário - Esta construção da ponte do rio Jari fi- cará sob a responsabilidade da Prefeitura de La- ranjal? Waldez - APrefeitura tem limitações técnicas. Então vou fazer um convênio ou uma licitação direta para co- locar uma empresa para gerenciamento da obra. Por que essa é a melhor equação? Teriam duas outras pos- sibilidades: a prefeitura devolver para o governo federal e o Dnit assumir ou devolver para o governo do estado. Mas para fazer isso a prefeitura tem que devolver todo o recurso que ela já gastou. E como vai fazer isso? Então, a solução seria todos apoiarem a prefeitura, tanto a ban- cada, colocando recurso para o município, eu colocando a contrapartida e assessorando tecnicamente. Só tem esse jeito. Diário - ...E a conclusão da BR 156 até Laranjal do Jari? Waldez - Esta obra ainda depende de aprovação de uns dez itens do projeto executivo do Dnit. São questões técnicas. E agora há mais, uma diligência para ainda este ano, e depois definir. AArea Norte está com o governo federal, mas a bancada colocou mais 25 milhões para que seja reforçado o orçamento destinado à construção da BR 156 Norte. Diário - Como bancar o pagamento de conta de luz para a população mais carente? Waldez - Estamos tomando providências. Já fiz a previsão orçamentária para 2019. O pagamento vai do menor consumo até ao consumidor de 220 kilowatts. Pelo nosso cálculo, na soma de todas as famílias que consomem de cem até 220 kilowatts, darão 45 mil. O programa já começa em 2019. Diário - O parcelamento do pagamento salarial continua, governador? Waldez - Todo o meu esforço é para acabar com o parcelamento, mas continuo com a mesma pegada de organização do estado, no sentido de diminuir o déficit orçamentário no que diz respeito à despesa contratada de pessoal, e com isso podermos atualizar o salário. Es- pero que em 2019 definitivamente a gente tenha isso resolvido. Diário - Reacomodar mais de 3 mil vigilantes de- sempregados nas escolas, o senhor também prome- teu em campanha... Waldez - A minha vontade, com equilíbrio fiscal, é associar o sistema de vigilância presencial com o moni- toramento eletrônico. Ter um agente educacional, que antes fazia o papel de vigilante, mas com um instru- mento tecnológico na mão, cobrindo não só o interior da escola, mas também a área exterior. Queremos fazer isso também na área de administração direta, além da educação. Em vez de nós termos dois ou três vigilantes, passaremos até um só, mas com um sistema de monito- ramento eletrônico à sua disposição. Diário - Mesmo assim o desemprego é inevitável, então? Waldez - Não. Se eu estou preparando uma licitação para agente educacional, que pode ser vigilante, então vai ser criada essa força de trabalho . O certo é que vamos trabalhar com as duas possibilidades, associadas, e elas darão segurança não só ao patrimônio e às pes- soas, mas também ao próprio trabalhador. Diário - Concursos públicos... Waldez - Mantida a agenda de 2018, ainda há con- cursos para serem realizados em 2019. Seis desses con- cursos começam a entrar em providência: Educação, Saúde, Corpo de Bombeiros, Detran, Receita Estadual e Amprev. Diário - O senhor vai lidar, agora a partir de 2019, com pelo menos 11 caras novas na Assem- bleia Legislativa. Como o senhor pretende conduzir esta relação? Waldez - A relação com a Assembleia Legislativa sempre procuro levar de forma muito amistosa . Inclu- sive, na campanha, e agora no segundo turno, dialoga- mos com quase todos os novos deputados. Então temos um bom diálogo, uma boa relação. Não há problema na condução desta relação. Diário - Qual é a situação fiscal do estado, gover- nador? Waldez - Ainda temos um déficit muito grande. Ca- minhamos razoavelmente com os poderes, mas o Exe- cutivo ainda padece de um déficit orçamentário alto. Temos desafios pela frente. Naturalmente, se não tivesse eu não estava com o salário pago de duas vezes. Lógico que isso é um trabalho que a gente vai intensificar neste próximo mandato. O certo é que estou focando no en- cerramento do exercício fiscal e do mandato, e também no plano de governo que propus para a minha reeleição, além de providências para os concursos públicos, Revista DIÁRIO - Edição 29 - 10
RkJQdWJsaXNoZXIy NDAzNzc=