Revista Diário - 27ª Edição

orno árbitro, o versátil apitou durante dez anos, não só no estado do Amapá. Passou por São Paulo, Fortaleza e Belém, arbitrando competi- ções nacionais de basquetebol. Para todos os campeonatos brasileiros do bola ao cesto ele era convocado. Agostinho, cheio de iniciativa, no cargo de presidente da federação, colocou pra jogarem, em Ma- capá, a Seleção Amapaense de Basquetebol e o Botafogo do Rio de Janeiro. Trouxe o célebre Oscar Schmidt para apresentação especial num jogo entre Amapá e Pará, pre- liando um tempo em cada seleção. O maior feito como gestor do basquete amapaense, contado por ele mesmo, foi ter conseguido a vinda das seleções principais do basquete brasileiro para atuar em Macapá contra Cuba, no naipe feminino, e contra a Ar- gentina, no masculino. Ojogo Brasil x Cuba teve uma atração especial, porém extra quadra. Melhor dizendo, a quadra teve a ver, sim, com a atração. Tratou-se da lateral direita Adriana, da Se- leção Brasileira, que sem saber que estava grávida, jogou incansavelmente. Somente ao retornar para São Paulo é que a jogadora descobriu estar esperando nenem já há cinco meses. Isso teve uma repercussão imensa no país, e o Amapá como destaque, porque foi aqui que Adriana jogou pela última vez antes de dar à luz o rebento. Com a Seleção do Brasil que atuou contra a Argentina, após o jogo Agostinho Lopes viajou para San Juan, em Porto Rico, chefiando a delegação que disputou o Pré- olímpico. Também chefiou a delegação brasileira no Campeonato Sulamericano Feminino acontecido na Ilha Ancud, no Chile. Ainda esteve, como chefe de delegação, nos mundiais do Uruguai, Croácia, Canadá e Eslovênia. O expert em basquete observa que nos últimos anos esse esporte no Brasil teve uma queda em realizações e até em qualidade, mas que ultimamente está reer- guendo-se. A queda, analisa, foi decorrente, pelo menos no caso específico do Amapá, da falta de espaços para formar atletas e promover competições. Com meia ponto meia de idade, Agostinho Lopes Hen- riques Neto registra que já passaram 12 anos do tempo dele se aposentar, mas que não quer parar, por ainda ter muita coisa pra passar pra juventude e dar ainda uma maior colaboração ao desporto amapaense. • Agostinho Lopes, entre tantos feitos no basquetebol do Amapá, chefiou várias delegações brasileiras em competições continentais emundiais, tanto no naipe masculino como no feminino. Revista DIÁRIO - Edição27 - 07

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