Revista Diário - 27ª Edição

Bardo Abreu Olugar é um exemplo de onde bebida não combina com violência. Apesar da miscelânea de pessoas de todos os níveis, nunca no Abreu houve confusão que chegasse à morte, derramamento de sangue ou à polícia. Quando uma rusga acontece, fica ali mesmo, entre amigos. odo lugar, no Brasil e no mundo, tem o seu bar pre- ferido. Não vou discorrer sobre cada um desseses- tabelecimentos, cidade por cidade, porque aí teria que fazer uma lista com no mínimo 5.570 nomes, o número dos municípios do país. Mas apenas para fazer uma pequena ilustração, em termos de vizinhança regional, quem já foi a Santarém, no Pará, e não visitou ou ouviu falar do Bar Mascote? Em Belém, a capital paraense, pelo menos não passou em frente ao Bar do Parque? Em Manaus há o Laranjinha, na Ponta Negra. Em Macapá, o bar referência é o Bar do Abreu. Há mui- tos outros famosos, mas de curta duração. Muitos famosos também já existiram, como o Lennon, Xodó, Gato Azul, Porta Larga, Urca, Estrela e Barrigudo, entre outros, mas nenhum com tanto tempo de funcionamento contínuo e casa cheia como o Abreu - agora em agosto de 2018 fará 36 anos. Foi fundado em 2 de agosto de 1982 por José Ronaldo Reis de Abreu, um paraense de Belém, baixo, moreno, de voz calma, sorriso permanente no rosto. Nove filhos, da re- lação dele com cinco mulheres, separadamente, bem en- Revista DIÁRIO - Edição27- 20

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