Revista Diário - 17ª Edição
vinícolas tem se preocupado com o público que não quer gastar excessivamente com rótulos caros, mas, também, não quer abrir mão de estar com a taça cheia. Existem muitas linhas de entrada de bodegas sul‐ americanas que valem mais do que efetivamente custam, como por exemplo os vinhos Altosur da argentina Finca Sophenia, que custam menos de 50 reais no nosso mercado local. Um pouco mais complicado é falar do preço do vinho europeu. A carga tributária brasileira unida a outras circunstancias econômicas definitivamente não ajudam os rótulos que provem deste continente. Não pensaria em franceses e italianos abaixo de 50 reais, normalmente aquém da qualidade esperada, mas em portugueses da região do Dão ou do Douro, como o Flor de Crasto (da ótima e linda Quinta do Crasto), ou então em espanhóis da região de Ribeira delDuero ou Bierzo, normalmente com ótimo custo x benefício. É importante se dizer que não há motivos para deixar de beber vinhos, nem mesmo pelas circunstâncias econômicas por que passa o Brasil. Existe uma gama de opções para todos os bolsos e nada melhor que exercitar a degustação procurando o rótulo que melhor lhe apraz. O melhor vinho é aquele de que você gosta! Coloque‐o na taça e tim‐tim! ● Revista DIÁRIO - Edição 17 - Ano 2016 - 41
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