Revista Diário - 17ª Edição
Revista DIÁRIO - Edição 17 - Ano 2016 - 38 V ovó Iaiá, como é conhecida nos grupos de Terceira Idade que frequenta na capital amapaense, estava ansiosa e feliz pela oportunidade. “Para mim, é a maior felicidade do mundo. Agradeço a Deus e a vocês da Nissan pela oportunidade, que muita gente deseja e não vai poder ter de conduzir a tocha”, disse. Nas últimas sema‐ nas, dona Aida até ensaiou uma corrida comuma tocha fic‐ tícia na mão, mas na hora preferiu caminhar até o palco. Vovó Iaiá teve dias agitados. Deu entrevistas para a imprensa, escolheu o melhor tênis para conduzir a Tocha, dormiu pouco. “Estou feliz e só peço a Deus que me dê força e coragem”, ressaltou. Planos? Como todo mundo, ela tem sim: saltar de pa‐ raquedas de novo antes do fim do ano. Enquanto não chega a hora, ela não abre mão de ver novelas e de en‐ contrar os amigos duas vezes por semana para praticar natação, jogar um pouco de bola e tomar sua cervejinha. “Tudo com moderação. Se tenho um conselho? Não parem nunca de fazer o que gostam. Não é bom fazer o que se gosta?”, questiona a paraense radicada no Amapá e que depois de entrar no Livro dos Recordes como a pessoa mais velha a saltar de paraquedas, passa a fazer parte também da história do Revezamento da Tocha Olímpica. ● Personalidade Macapá fez conhecer para omundo a condutora da TochaOlímpicamais velha da história. DonaAidaMendes, de 106 anos (emnovembro 107), conduziu a Tocha Rio 2016 noMarco Zero do Equador, por onde passa a Linha do Equador, que divide o hemisférioNorte do Sul e acendeu a pira no palcomontado no local. “Posso dizer que sou atrevida, sim”, disse donaAida, que aos 100anos saltou pela primeira vez deparaquedas. Ela já repetiu o feito por mais cinco vezes ao lado do netoVavá, seu grande incentivador. VOVÓIAIÁ Recorde tambémcoma TochaOlímpica
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