Revista Diário - 17ª Edição
Revista DIÁRIO - Edição 17 - Ano 2016 - 18 Ela é boa de prosa e verso. Em tudo que semete, faz bem. Aos 28 anos de idade já é laureada, nacionalmente e no Amapá. Annie Carvalho, nomomento, trabalha na elaboração de um romance, depois demuito lidar compoesias, contos e crônicas, gêneros literários comos quais se afina plenamente e dos quais jamais se apartará. AnnieCarvalho, amusa das letrasamazônicas Literatura A nnie acaba de ser distinguida no Concurso Nacional Novos Poetas ‐ Prêmio Sarau Brasil 2016. De um universo demais de três mil concorrentes, ela ficou na 11ª colocação coma poesia “Emcima da borboleta uma planta!”. Por causa do feito, ganhoumedalha, certificado e participação em livro a ser publicado entre os 20 poemas vencedores do Sarau Brasil deste ano de 2016. Aescritora já temtrabalhos publicados em livros. ‘Mal de amor’ e ‘Entre promessas e profecias’, contos, es‐ tão na obra ‘Quinze dedos de prosa’, uma coletâ‐ nea de autores amapaenses publicada pela Scor Editora Tecci. Annie Carvalho também está na ‘I Antologia do Consulado da Poe‐ sia ‐ Quatro Estações’, prefaciada por Marcelo Garbine. A poetisa, cronista e ro‐ mancista, nos seus es‐ critos, canta a Ama‐ zônia, especial‐ mente o Amapá, es‐ tado que lhe deuMa‐ capá, a capital, onde nasceu. Sentiu que po‐ dia escrever quando ti‐ nha 13 anos. Ela conta que o compositor e can‐ tor Osmar Júnior foi o seu inspirador. Ouvindo umCD de Osmar, que ganhara de pre‐ sente, começou a escrever quadrinhas voltadas para Ma‐ capá. “Coisinhas bobas, de criança”, relembra. Em 2006, passou no Vestibular para o Curso de Geo‐ grafia da Unifap, acabando por se formar emLicenciatura, Bacharelado, Pesquisa e Docência nessa área do conheci‐ mento científico. Enquanto ainda acadêmica, Annie viajou muito pelo interior do estado, em estudos de campo. Os seus relatórios sempre continham versos falando dos am‐ bientes onde estivera. ● É verdade. Mas, não importa se acredita. Aplanta pousa na borboleta. Matizes de poemas aromatizantes. Surgemna linha imagináriaque separa a Seiva dodia, comoflecha que passa. Mais eu garanto tudo acabaquando, Aparca natureza– humana Emvez daflor colhe o espanto. ● EM CIMA DA BORBOLETA, UMA PLANTA! Texto: Douglas Lima
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