Revista Diário - 16ª Edição - Junho 2016
Revista DIÁRIO - Junho 2016 - 60 Cidade Macapá redescobrea sua zonanorte A faixa urbana que vai da avenida FAB para a saída da capital do Amapá se consolida como umgrandemercado consumidor de bens e serviços, forçando por respostas do comércio e do poder público. Texto: Cleber Barbosa A cidade de Macapá por anos ficou ‘estrangulada’ por uma enorme área estratégica destinada à expansão do aero‐ porto. O fato é que a capital do Amapá precisava se ex‐ pandir e a maneira foi crescer para a saída da cidade, na cha‐ mada zona norte. Um dos primeiros empreendimentos foi um tradicional supermercado, que vislumbrou futuras demandas. Depois, uma rede de materiais de construção; um segundo su‐ permecado veio depois e aí não parou mais de crescer em dire‐ ção ao norte. A ideia era ficar ‘autossuficiente’, ou seja, quem mora lá não precisaria de motivos para atravessar a cidade para ir a empreendimentos no centro ou na zona sul. Isso forçou o poder público a também realizar investimen‐ tos. Em 2009, chegou àquela região a Subprefeitura da Zona Norte, com a proposta de descentralizar os atendimentos da PMM para a população dessa outra faixa da cidade – oficialmen‐ te a zona norte é da avenida FAB pra lá. A situação mudou quando o projeto da Subprefeitura estag‐ nou, vencido pela falta de capacidade de operacionar as respos‐ tas às demandas enormes que os mais de 20 bairros da zona norte passaram a exercer sobre o poder público. Ocorre que a iniciativa privada segue cumprindo o papel de ocupar e expan‐ dir as opções comerciais para a região, que agora também virou um paraíso de empreendimentos imobiliários, pois com gran‐ des áreas livres e planas, possibilita que loteamentos e condo‐ mínios se instalem. Morar na zona norte também passou a ser uma inversão de valores na hora do lazer. Sim, pois aos fins de semana os maca‐ paenses saem da cidade para balneários, igarapés ou mesmo municípios do interior. Os empreendimentos, então, miram nes‐ sa clientela e oferecem de tudo às margens da rodovia. De gelo a carvão para churrasco, passando por oficinas mecânicas, ma‐ teriais de construção. A zona norte é uma ebulição. ●
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