Revista Diário - 16ª Edição - Junho 2016

P rovavelmente, dia 17 de junho, enfim, a iluminação pública de Macapá passará para a gestão da prefeitura. O município é um dos raros do país ainda sem essa incumbência executada pela companhia responsável pela distribuição de energia elétrica, a CEA. Commediação do Ministério Público, prefeitura e CEA entraram em acordo e o repasse da atribuição será feito. A iluminação pública macapaense é muito deficiente. Existem 30.140 pontos luminosos. Desses, 50% estão totalmente inoperantes. Existem bairros, como o Muca, que está com apenas 34% funcionando, e o Jardim Equatorial, com 14% em atividade. ● Gestão da iluminação pública serámunicipal 3,3milhõesdebrasileiros entre5e 17anos trabalhamilegalmente 1. Por ter sido território federal durante 45 anos, o Amapá é um estado que até há pouco ainda ti‐ nha a quase totalidade das suas terras pertencentes à União. Por ato da então presidente Dilma Rousseff, as terras oficialmente agora já pertencem ao estado. Mas a transferência é feita aos poucos. ● 2. O prefeito de Macapá, Clécio Luís, e o secretá‐ rio extraordináriode regula‐ rização fundiária na Amazô‐ nia Legal, Sérgio Lopes, assi‐ naram, no início de maio, os documentos que transferi‐ ramaomunicípio o domínio das terras das comunidades de São Joaquim, Liberdade, Corre Água, São Tomé e San‐ ta Luzia, totalizando 166 hectares no distrito do Pacuí ‐ os primeiros locais benefi‐ ciados pela medida. ● SaladeEspera G rande número de crianças e adolescentes usados para trabalho infantil no Brasil exige medidas preventivas urgentes para que, em uma situação ainda mais grave de crise econômica brasileira, a tragédia não se alargue. Publicação recente da Fundação Abrinq analisa números da última Pnad do IBGE ‐ cerca de 3,3 milhões de brasileiros entre 5 e 17 anos trabalham ilegalmente, alguns com jornadas extensas, postos insalubres e em horário simultâneo ao escolar. Também registra aumento de 4,5%, comparando quantitativos de 2013 e 2014. ● A Prefeitura deMacapá executa o projeto Peixe Vivo, raro no país. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico domunicípio escava tanques para criação do pescado sob a responsabilidade demoradores de comunidades interioranas. A iniciativa beneficia famílias agricultoras que tambémpassamser piscicultoras, e uma parcela da população de baixo poder aquisitivo na cidade. Durante todo o processo de criação, técnicos e engenheiros de pesca acompanhamo desenvolvimento dos alevinos tambémdoados pela prefeitura. Com isso, peixes nobres chegama ser vendidos até por dez reais o quilo. ● Queda da temperatura, baixa umi- dade e resfriamento do ar são fatores quepodemdesencadear problemas nos olhos, deixando-os sensíveis e suscetí- veis a doenças. Entre as mais comuns, nesteperíodo, estãoaSíndromedoOlho Seco e as conjuntivites alérgicas. A falta de ventilação nos ambientes e o ajuntamento de pessoas em lugares fechados facilitaa transmissãodedoen- ças. A exposição a aparelhos de ar con- dicionado, aquecedores, ventiladores, poluição, uso excessivo de computado- res eatéalgumasmedicaçõespodemle- var à Síndrome do Olho Seco. Adoençaé causadapelobaixovolu- menaproduçãode lágrimas oupor uma disfunção, que acarreta má qualidade da lágrima . ● Problema nos olhos depende de fatores Peixe vivo para população de baixa renda Revista DIÁRIO - Junho 2016 - 6

RkJQdWJsaXNoZXIy NDAzNzc=