Revista Diário - 16ª Edição - Junho 2016
Esportes A lheios aos problemas políticos e financeiros que afetam a população brasileira no seu todo, os atletas do país concentram suas forças para a disputa dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto, iniciando o período de lapidação técnica de suas modalidades, sempre com os olhos voltados para opódio, sonhomaior de todos os desportistas de alto rendimento. Se os deuses tivessem sido consultados pelos dirigentes, por certo, este não seria o período adequado para a maior compe tição do esporte mun dial, aqui no Brasil. Mais uma vez, o povo brasileiro, com tenacidade, vai ajudar os atletas a fazerem desta 30ª disputa olímpica, o mesmo sucesso como foram os anteriores: um verdadeiro legado para a paz domundo. OComitêOlímpico Brasileiro projetou o ganho de, pelos menos, duas dezenas de medalhas, misturadas entre ouro, prata e bronze, procurando superar Pequim em 2008, o recorde com 17 medalhas. Agora, por atuar dentro de casa, os atletas brasileiros podem tranquilamente superar ameta sonhada pelo COB. Embora sejamos otimistas, é que no campo olímpico, no decorrer de 96 anos, quando da primeira participação com Guilherme Paraense, ourono tiro esportivo, emAntuérpia, 1920, a atuação brasileira foi muito modesta, somando até hoje 108 medalhas, sendo 23 de ouro, 30 de prata e 55 de bronze. Adiferença é que hoje vivemos emnovo século, os métodos mudaram e alguns atletas, financiados, têm confiança de chegar ao pódio. Neste ano, podemos citar o voleibol masculino de quadra e praia; Arthur Zaneti, na ginástica; futebol masculino; judô, em algumas categorias; maratona aquática e vela são modalidades que têm gabarito para a conquista do imaginado ouro. Vamos à luta na busca do prêmio como recompensa pelo esforço de cada um. ● UlissesLaurindo, comentarista esportivo UlissesLaurindo A explicação é que o esporte olímpico no Brasil sempre viveu de genialidade, como Ademar Ferreira da Silva, Torben Grael, Robert Scheidt e Joaquim Cruz que, mesmo enfrentando todo tipo de obstáculos, deixaram seus nomes no panteão olímpico. Revista DIÁRIO - Junho 2016 - 45 Pódio, osonho olímpico
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