Revista Diário - 16ª Edição - Junho 2016
Revista DIÁRIO - Junho 2016 - 38 “ O cérebro foi construído paramudar de acordo comas experiências vivenciadas e a forma como é usado”, de‐ clarou o neurocientistaMichael Merzenich, ao explicar o conceito de neuroplasticidade, emvisita recente aoBrasil. Assim, o estudioso reforçou a tese de que podemos melhorar o desempenho do nosso cérebro através de trei‐ namentos cognitivos. “Assim como quando exercito meu corpo obtenho uma série de benefícios e altero a regulação de uma série de processos bioquímicos, quando exercito meu cérebro altero todo o seu funcionamento, seu supri‐ mento de sangue e de energia, bem como a força de suas operações”, acrescentou Merzenich. O conceito de neuroplasticidade, somado aos avanços das pesquisas na área da neu‐ rociência, tem seduzido um número cada vezmaior de pessoas sadias a buscarem for‐ mas de ter umcérebromelhor. Algumas pro‐ curam intervenções médicas, outras remé‐ dios e outras, recursos alternativos que pro‐ movem o desenvolvimento de habilidades cognitivas. A descoberta dos ampakines, compos‐ tos que atuam sobre o neurotransmissor glutamato, essencial nos circuitos ligados à memória, é uma das maiores promessas na área dos farmacos. Há também uma no‐ va geração de suplementos, que inclui o OptiMind, produto que mistura estimulan‐ tes, vitaminas e moléculas de proteínas, e promete aumentar a disposição e aprimo‐ rar a memória e a concentração. Na linha das terapias alternativas, muitos brasileiros têmoptado por manter e desenvolver o desempenho cog‐ nitivo trabalhando sério e duro, ou seja, frequentando aca‐ demias de ginástica cerebral. Aginástica cerebral não é uma ciência, mas vemtrazen‐ do benefícios reais a pessoas de todas as idades. Aginástica cerebral é uma forma segurade intensificar o funcionamen‐ to do cérebro, dando‐lhe um pouco mais de potência para que ele faça o que já sabe. Uma pessoa mais concentrada gasta menos tempo para fazer suas tarefas e conseguem deixar de fazer coisas que não levam a nada. ● Estudo CÉREBRO sem remédios ● Adultos recorrema medicamentos e a treinamentos para melhorar a capacidade de concentração, raciocínio ememória. São compostos que atuam sobre o neurotransmissor glutamato, essencial nos circuitos ligados àmemória, é uma das maiores promessas na área dos farmacos. Há tambémuma nova geração de suplementos, que inclui o OptiMind, produto quemistura estimulantes, vitaminas e moléculas de proteínas, e promete aumentar a disposição e aprimorar a memória e a concentração. ● A descoberta dos ampakines
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