Revista Diário - 16ª Edição - Junho 2016

H oje, verificamos que o movimento em defesa das mulheres no Amapá, com suas diversas frentes, é proporcionalmente um dos mais in‐ tensos do país. Estão na mídia o ano todo, exercem pressão por políticas públicas que visam a melhoria da qualidade de vida das mulheres, principalmente as mais necessitadas, que são as de baixa escolaridade e renda, e dentre essas, as que mais se destacam são mulheres negras. Isso ocorre devido a alguns grupos de mulheres já terem alcançado certo grau de organi‐ zação e de reconhecimento de seus direitos básicos de cidadã e principalmente de Mulher. Em decorrência dessas atuações, observamos nas últimas pesquisas oficiais que os in‐ dicadores socioe‐ conômicos têm melhorado com uma taxa acima da média nacional para as mulheres amapaenses e isso é devido a políti‐ cas públicas im‐ plementadas nos últimos anos pe‐ los governos Fede‐ ral, Estadusal e Municipal. Li em uma coluna de um diário a afirmação de que as mulheres amapaenses são maiores que as de Atenas. Essa afirmativa é relativa, como tudo é nessa vida, porém, lindas, como as mulheres amapaenses. Mas de uma coisa tenho certeza, a mãe amapaense é a maior do Brasil. Em 1970, a taxa de fecundidade da mãe amapaen‐ se girava em torno de oito filhos por mulher. Essa era a maior taxa de fecundidade do país na época, e cor‐ respondia a taxas de países bem menos desenvolvi‐ das que o nosso. Cerca de 30 anos depois, em 2000, esse indicador teve uma queda de 50 %, e as mulhe‐ res amapaenses já tinham quatro filhos em média. ● Texto: Raul Tabajara MULHER amapaense Comportamento Odomque leva diretamente a mulher à divindade é, semdúvida, amaternidade, e na opinião demuitas pessoas, não existe Deus e simDeusa, que pare, e não umDeusmacho que está no céu e amulher na terra. Mas isso é papo para outra ocasião. Revista DIÁRIO - Junho 2016 - 36

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