Revista Diário - 16ª Edição - Junho 2016

Usar dentadura é umrecurso artificial para não ficar banguela depois da perda dos dentes naturais. Próteses bemfeitas chegama enganar, dando ao portador do artifício uma certa sensação de bem-estar, embora a auto-estima nuncamais será amesma de quando se tinha os dentes dados por Deus. TERCEIRA DENTIÇÃO: Reabilitaçãooral revoluciona aodontologia M as tudo evolui, tudo se transforma, tudo pode ser aperfeiçoado pela inteligência do homem. No caso dos dentes, há a incrível reabilitação oral executada pelo cirurgião dentista paulista Reginal‐ do Migliorança. Em apenas três dias ele consegue fazer o portador de dentadura sorrir plenamente com den‐ tes implantados como se naturais fossem. Migliorança é especialista em implantodontia. Ele trabalha com a reabilitação oral desde 1992, um ano depois do sueco Brane Mark ter criado uma técnica de reabilitar pacientes com câncer de boca. Indo além, transformou a técnica em reabilitação de dentes. O feito do sueco foi uma revolução! A partir dali pessoas desdentadas ou com prótese puderam read‐ quirir a auto‐estima na certeza de que as suas bocas melhoraram esteticamente e o sorriso ou mesmo o choro fluía belo, mostrando dentes firmes de uma “ter‐ ceira dentição”, na definição de Reginaldo Migliorança. Mas o feito de Brane só se consolida no tempo de um ano; o de Migliorança, em três dias. A técnica do sueco utiliza pinos de titânio para fazer a ligação da bo‐ ca ao par dos ossos zigomáticos existentes no rosto a baixo dos olhos, dentro do seio maxilar. Isso causa cer‐ ta invasão, podendo provocar sinusopatia ou sinusite, e às vezes até a necessidade de enxertos, tendo que re‐ correr à crista ilíaca da pessoa. Reginaldo Migliorança, por sua vez, faz a reabilitação oral com pinos de titânio ligando dois pontos da boca ao par dos ossos zigomá‐ ticos. A partir daí implanta as arcadas dentárias. O especialista ensina que a pessoa que usa denta‐ dura perde 88% do seu poder de mastigação, e fica su‐ jeita à possibilidade de doenças como câncer de intes‐ tino, diabetes e males crônicos do coração. Além disso é vulnerável a fatores emocionais, a exemplo de de‐ pressão e baixa auto‐estima. Ele garante que com a ter‐ ceira dentição a pessoa readquire os 100% do seu po‐ der de mastigação. Milhorança ministra aulas na Universidade de Cam‐ pinas, cidade paulista onde também tem consultório e faz reabilitação oral fixa sem enxertos ósseos, como também é chamado o processo ou técnica que ele ado‐ ta. O especialista em implantodontia recentemente es‐ teve em Macapá como convidado do Instituto Maca‐ paense do Melhor Ensino Superior (IMMES), onde mi‐ nistrou aulas para os acadêmicos de odontologia da or‐ ganização educacional. Ele também é professor convidado das universida‐ des de Valência (ES), Gênova (IT) e Lisboa (PT). Em breve, ele voltará a Macapá para fazer reabilitações orais no consultório do doutor Rodrigo Vançan situado na avenida Pedro Lazarino, 61, bairro de Santa Inês. ● Texto: Douglas Lima Revista DIÁRIO - Junho 2016 - 33 SaúdeBucal

RkJQdWJsaXNoZXIy NDAzNzc=