Revista Diário - 13ª Edição - Fevereiro 2016

Revista DIÁRIO - Fevereiro 2016 - 44 É inconcebível a capital amapaense sem a tradicional Igreja de São José. A edificação foi iniciada em 1758, mas a inauguração efetiva se deu somente em 6 de março de 1761. Cerca de 24 anos depois, veio a Fortaleza de São José de Macapá. Em torno dos dois monumentos é que Macapá, pri‐ meiramente vila, tornou‐se cidade, expandiu‐se, tornou‐ se capital, de início, do território federal, e há pouco mais de 20 anos, do estado do Amapá. Mas a Igreja, a Igrejinha, como o macapaense cari‐ nhosamente diz, na realidade pura, nasceu junto comMa‐ capá. Em 4 de fevereiro de 1758, quando o governador da capitania do Grão Pará, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, fundou a vila de Macapá, o bispo frei Miguel de Bulhões criava a Paróquia de São José, e o vigário da Pa‐ róquia lançava a pedra fundamental da do Templo. A Igreja de São José, da porta de entrada até à Mesa de Comunhão, mede 22 metros de comprimento por 11 de largura. A estrutura é regular e semsaliências. As paredes, brancas; o piso é de ladrilhos de cimento, com desenhos variados e três divisões com imitaçãomosaica. O altarmor está bem acima do piso, com seis grandes degraus. No ver do padre Júlio Maria de Lombaerde, que de 1913 a 1923 serviu à Igreja Católica em Macapá, o San‐ tuário de São José, apesar de toda a sua simplicidade, é um dos mais belos dos que ele conhecera. Símbolomaior da religiosidade amapaense. Templo de fé. Pequeno espaço para acolher os filhos de Deus. Local da SantaMissa, rezas do Terço e novenas. Ambiente de recolhimento espiritual. Oprédiomais antigo da cidade – IgrejaMatriz de São José de Macapá. Comtodaa sua simplicidade, umadas igrejas mais belas ● Pequenina, simples, Igreja MatrizdeSão Joséde Macapá, refúgio defiéisaDeus. ● Matriz original Religião

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