Revista Diário - 13ª Edição - Fevereiro 2016
Cultura N ão é por acaso a Música Popular Amapaense (MPA) faz sucesso nas rádios, virou tema de diver‐ sos trabalhos universitários, é admirada emdiver‐ sos países e chamou a atenção de produtores e artistas nacionais. Além do público, quemmais se beneficiou – e continua se beneficiando – com as produções locais foi a cultura amapaense que engordou sua oferta com apên‐ dices musicais que viraram hits e referências para a ju‐ ventude pós anos 80. Quem imagina que essa musicalidade do cotidiano amapaense – que canta rios, flores e amor commuita poe‐ sia – veio pronta, acabada, finalizada, no ponto certo para ganhar o mundo, está redondamente enganado ou enga‐ nada. Ela afloroudos coraçõesmelódicos epoéticos deuma juventude que ainda não sabia bem o que estava fazendo, e que marcaria para sempre a historia da música no Ama‐ pá. Ela veio dos sonhos de jovens poetas que se divertiam com e nas noites enluaradas de Macapá. ● Ahistória domovimento lírico/ufanista que revolucionou amúsica amapaense e chega aos seus 35 anos comomesmo brilho nos olhos emantendo a sua referência para as novas gerações. Texto: Fernando França Revista DIÁRIO - Fevereiro 2016 - 38 “Vou contar pra você essa história de ummoçoque se encantou, se encantou Vou contar pra você essa glória, de ser pau,madeira de amor” (Trecho damúsica Tarumã,de Amadeu Cavalcante) MPA, ocancioneiro amapaense quevirou “madeiradeamor”
RkJQdWJsaXNoZXIy NDAzNzc=