Revista Diário - 11ª Edição - Outubro 2015

Revista DIÁRIO - Outubro 2015 - 59 A utodidata, Carlos Prado é citado no Livro dos Recordes como o pintor mais rápido do mundo. Sexagenário, pai de 19 filhos e 33 netos, consagrado como cidadão do mundo, suas criações já atravessaram as fronteiras do inimaginável. Inspirado por luzes externas e internas, “Os mentores da arte”, como os denomina, são quem o conduzem a uma incrível diversidade de produção. Óleo sobre tela, tintas para paredes empregadas em pinturas sobre compensado, cimento, areia e água. Tudo suas mãos transformam a química das tintas e a matéria de construção em arte, a comunicação do belo inimaginável. Sua paixão pela temática amazônica, nossos índios, peixes, lagos e rios, a arte marajoara, maracá e cunani, a cerâmica, fauna e flora, tudo será retratado nas duas mil telas cuidadosamente trabalhadas. São quinhentas pinturas de pássaros e cerca de quatrocentas somente sobre peixes da Amazônia, além de quatrocentas figuras impressionistas de índios e tótens indígenas. Uma média de trezentas telas serão pintadas mostrando toda a beleza e criatividade dos jarros indígenas, cada um com flores nativas. Somente sobre o Amapá, quatrocentas obras mostrarão nossa história, ambiente, natureza e arquitetura. O que chama a atenção em algumas das produções impressionistas de Carlos Prado, por exemplo, são os índios. Eles parecem estar vivos, como que a nos dizer alguma coisa. “Não queime, não mate e não morra. Conserve a Mãe Natureza”, eis a mensagem do artista natural de Santa Catarina que resolveu adotar o Amapá como estação final de suas peregrinações. Ele vem de Barcelos, Amazonas, para Macapá, a fim de aqui registrar novo recorde. Primitivismo, cubismo, impressionismo, expressionismo, abstracionismo, surrealismo, abstratogeométrico... Uma produção de cem telas em cada escola é o que os amantes da pintura verão em novembro na Fortaleza de São José de Macapá. ●

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