Revista Diário - 9ª Edição - Agosto 2015
Revista DIÁRIO - Agosto 2015 - 66 A equipe de enfermagem é predominantemente fe‐ minina, sendo composta por 84,6% de mulheres. É importante ressaltar, no entanto, que mesmo se tratando de uma categoria feminina, registra‐se a pre‐ sença de 15% dos homens. “Pode‐se afirmar que na en‐ fermagem está se firmando uma tendência à masculini‐ zação da categoria, com o crescente aumento do contin‐ gente masculino na composição. Essa situação é recente, data do início da década de 1990, e vem se firmando”, afirmou a coordenadora. O desejo de se qualificar é um anseio do profissional de enfermagem. Os trabalhadores de nível médio (téc‐ nicos e auxiliares) apresentam escolaridade acima da exigida para o desempenho de suas atribuições, com 23,8% reportando nível superior incompleto e 11,7% tendo concluído curso de graduação. O programa Pro‐ ficiência e outras iniciativas de aprimoramento promo‐ vidas pelo Sistema Cofen/Conselhos Regionais revela‐ ram ampla penetração, alcançando 94,5% dos enfer‐ meiros e 98% dos profissionais de nível médio (técni‐ cos e auxiliares) que relatam participação em ativida‐ des de aprimoramento. ● Saúde C onsiderando a renda mensal de todos os empregos e ati‐ vidades que a equipe de enfermagem exerce, constata‐se que 1,8% de profissionais na equipe (em torno de 27 mil pessoas) recebem menos de um salário mínimo por mês. A pesquisa encontra um elevado percentual de pessoas (16,8%) que declararam ter renda total mensal de até R$ 1 mil. Dos profissionais da enfermagem, a maioria (63%) tem apenas uma atividade/trabalho. Os quatro grandes setores de empregabilidade da enfer‐ magem (público, privado, filantrópico e ensino) apresentam subsalários. O privado (21,4%) e o filantrópico (21,5%) são os que mais pagam salários com valores de até R$ 1 mil. Em am‐ bos, os vencimentos de mais da metade do contingente em‐ pregado não passam de R$ 2 mil. ● D ificuldade de encontrar emprego foi rela‐ tada por 65,9% dos profissionais de en‐ fermagem. A área já apresenta situação de desemprego aberto, com 10,1% dos profis‐ sionais entrevistados relatando situações de de‐ semprego nos últimos 12 meses. Mais da metade dos enfermeiros (53,9%), técnicos e auxiliares de enfermagem (56,1%) se concentra na região Sudeste. Proporcio‐ nalmente à população, que representa 28,4% dos brasileiros, segundo o IBGE, a região Nordeste apresenta a menor concentração de profissionais, com 17,2% das equipes de en‐ fermagem. ● Masculinização Rendamensal Desempregoaberto
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