Revista Diário - 12ª Edição - Novembro 2015
Esportes O Brasil vai disputar os XXXI Jogos Olímpicos, a partir de 5 de agosto de 2016, com36 esportes, facilitado naturalmente pelo fato de atuar em território na‐ cional. Dessas mais de três dezenas de competições, le‐ vantamento preliminar indica que a previsão do Comitê Olímpico Brasileiro de igurar em décimo lugar entre os mais de duzentos países coma conquista de 17medalhas pode realmente ser cumprida, embora se leve em conta que esse número de medalhas pode ser atingido através do pódio em relação à prata e bronze, com pouca contri‐ buição das de ouro. Omesmo balanço mostra que para as medalhas de ouro a ba‐ talha será muito grande, e pou‐ cos atletas do país despontam com possibilidades de ocupar o lugar mais alto do pódio. A considerar o ranking da temporada, o ginasta Arthur Zanetti, na prova de argo‐ las do pro‐ grama da ginástica, tem conquista quase certa. Todavia, outras mo‐ dalidades têm menos chances da medalha dourada. Na vela, o nome de Robert Scheidt não pode ser des‐ cartado, assimcomo os deMarcela Grael e Kahena Kuntz. O voleibol de quadra masculino e feminino tem creden‐ ciais para bisar títulos anteriores e, atuando diante do seu público, a história pode ser outra. Na maratona aquática, Marcela Cunha e Poliana Okimoto, pelo retrospecto ante‐ rior, são capazes chegar junto às medalhas nos 5 e 10 mil metros. Mesmo não estando mais com o pique de quando foi campeão olímpico, o nome de César Cielo não pode ser descartado. No último mundial na Rússia, o nadador não foi bem, mas depois a irmou que irá se preparar coma in‐ co para a Rio/16. Fabiana Muerer, do atletismo, leva algu‐ ma esperança. Mas na prova de salto com vara, além da russa Yelena Isinbayeva, a brasileira temainda duas gran‐ des adversárias, uma cubana e outra norte‐americana. O judô brasileiro está sempre presente no calendário mundial, aparecendo em todos os rankings da entidade internacional. Nos Jogos do Rio, espera‐se atuações bri‐ lhantes de Érica Miranda, Rafaela Silva, Mayra Aguiar e Thiago Camilo. São judocas prontos à conquista do pódio maior, mas quando têm na disputa adversários europeus e asiáticos, as di iculdades são enormes. Por im, a análise foca o futebol masculino e feminino que, por várias vezes, esteve a pique da conquista do prêmio maior. Mas vários tropeços levaramas duas seleções às medalhas de prata e bronze. Dentro do país, com torcida vibrando, pode ser es‐ ta a vez da camisa canarinha. Fora dessasmodalidades que acreditamos possam chegar à vitória, nas demais, só com atuações surpreendentes. UlissesLaurindo UlissesLaurindo, comentarista esportivo Previsãode medalhas nos Jogos Olímpicos doRio 2016 Revista DIÁRIO - Novembro 2015 - 67
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