Revista Diário - 12ª Edição - Novembro 2015
A história da Maçonaria se con‐ funde coma história da huma‐ nidade, e a história da huma‐ nidade se confunde com a história da Maçonaria. Ela sempre cami‐ nhou junto comaprópria trajetória histórica da antiga emísticaOrdem RosaCruz, talvez desde os antigos sa‐ cerdotes egípcios e os conhecidos ho‐ mens de branco, chamados terapeutas. Todo esse conhecimentomístico e secreto foi irradia‐ do sobre novos buscadores, os templários, sendo Hugos de Payen, Jacques DeMolay (último grãomestre dos tem‐ plários, em 1314) e Guy D'Auvergnuie, seus líderes. A or‐ ganização existiu por cerca de dois séculos, na Idade Mé‐ dia, fundada no rescaldo da Primeira Cruzada de 1096. Seu propósito era proteger os cristãos que voltaram a fa‐ zer a peregrinação a Jerusalém após sua conquista. Fundada por Hugos de Payen, em 1118, era denomi‐ nada deOrdemdos Pobres Cavaleiros de Cristo e doTem‐ plo de Salomão. Os templários erammonges guerreiros e faziam votos de pobreza e castidade. Mas o que eles bus‐ cavamemJerusalém, por trás damissão o icial de facilitar acessos para ricos e aventureiros peregrinos na Gloriosa Terra Santa? O que encontraramno Templo de Erodes? Historicamente, a cultura monoteísta surgiu nos pri‐ mórdios da Idade Antiga, na comunidade suméria. Eles dominavam a ciência, a matemática, a ísica e astro ísica. Todo esse conhecimento sumério acabou in luenciando a cultura egípcia e grega. Ogrande deus doEgitoAntigo era Osíris e da velha Grécia, Zeus. Depois, veio Moisés, o Re‐ formador, escolhido por essa Força Cósmica inigualável, denominada pelo profeta dos hebreus de DEUS, EU SOU. Moisés transcreveu em pedra O Código Moral da Hu‐ manidade, osDezMandamentos, ditadopeloSupremoAr‐ quiteto dosMundos. Talvez seja amais sublime e primor‐ dial psicogra ia feita pelo homem. Seguidamente, vieram outros profetas e escolhidos: Arão, Rei Davi, idealizador do Templo em Honra e Glória ao Senhor do Universo, e Rei Salomão, o construtor desse Templo. Eis a síntese his‐ tórica da base cultural e ilosó ica do monoteísmo. Uma cultura por excelência a essa ForçaOnisciente, Onividente e Onipresente, que é Deus, emquem todos osmaçons es‐ palhados pela super ície doPlaneta Terra acreditam, pois na Maçonaria não se admite ateus. Origens, mitosefatos daMaçonariaUniversal çons FernandoPimentel Canto e João Lourenço da Silva, por diversas vezes, nas suas respectivas residências, com o ob‐ jetivo de traçar conjuntamente umplano geral sobre a nova entidade; elaborar a proposta dos estatutos; efetivar a sele‐ ção provisória dos 33 patronos, além de começar a seleção dos possíveis irmãos maçons que seriam convidados a to‐ mar parte como fundadores da Academia e, como tal, per‐ tencer ao seleto grupo de produção literária. A Academia AmapaenseMaçônica de Letras foi fundada no dia 13 de se‐ tembrode 2008, comsessão iniciada às 9hno temploda Lo‐ ja Tiradentes, 2599, estando presentesmembros doGrande Oriente do Brasil e da Grande Loja Maçônica do Amapá. Na ocasião, foi eleita a primeira diretoria, tendo comopresiden‐ teRaimundodos Santos Lopes, vice presidente FernandoPi‐ mentel Canto e secretário João Lourenço da Silva. Neste ano de 2015 ocorreu eleição para nova diretoria daAAML, oportunidade emque foi eleita a segundadiretoria que ica na direção dos trabalhos da entidade até 2017. A composição é a seguinte: presidente Wilson José Queiroga de Souza, vice presidente Ulysses Santos dos Santos, secre‐ tário José Maria Barros Cardoso, tesoureiro Renato Rocha e Silva, diretor de comunicação ebibliotecárioWellingtonSan‐ tos da Silva. Conselho Fiscal: presidente Lourival Pinheiro Borges emembros JoséDamildes dasNeves Tavares, Marcel de Souza Bitencourt, Reinaldo Cézar Miguel dos Santos e Luiz Alberto Azevedo Bezerra. Bases culturais Revista DIÁRIO - Novembro 2015 - 37
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