Revista Diário - 12ª Edição - Novembro 2015

Conhecimento O objetivo maior da reunião era criar uma loja maçônica no então territó‐ rio federal do Amapá. A proposta do nomeDuquedeCaxias partiudo saudoso ir‐ mão tenente José Alves Pessoa. A proposta foi aprovada por todos os presentes. JoséAl‐ ves Pessoa justi icou a escolha de Duque de Caxias, externou o seguinte pensamento: “Neste extremo norte do Brasil, para ser a sentinela da virtude, da austeridade, do pa‐ triotismo e dos sentimentos generosos, que são o timbre da gente amapaense, nada melhor do que o patronodoExércitoBrasileirona primeira fronteira doBra‐ sil”. Nodia5demaiode1948 foi realizada aprimeira eleição para a venerançada LojaMaçônicaDuquedeCaxias. Acom‐ posiçãoda Loja, para operíododemandatode 1948 e 1949 foi a seguinte: venerável mestre Eloy Monteiro Nunes, pri‐ meiro vigilante Nuto Wolf Pecher, segundo vigilante Júlio VenâncioCoelho, orador FlávioCarvalhoMaroja, secretário José Alves Pessoa, tesoureiro Antônio Pereira da Costa, chanceler BeneditoPedrodePaiva, primeiro expertoCarlos Alberto Salimar de Souza, segundo experto Uriel Sales de Araújo, primeiromestrede cerimônias JoséVitor Contreras, segundo mestre de cerimônias Paulo Moacir de Carvalho, guarda do templo José Hermínio Amorim. As obras do prédio onde hoje está situada a Loja Maçônica Duque de Caxias tiveram grande incentivo do saudoso irmão enge‐ nheiro civil e empresárioWalter do Carmo. OGrandeOrientedoBrasil (GOB) iniciou suas atividades na região em1989, sobo en‐ tusiasmo dos irmãos capitão de exército Elias Carneiro de Albuquerque (in memo‐ riam), médico Raimundo dos Santos Lopes, coronel de exército Jorge Correa, empresá‐ rio Edival Pereira da Cruz, Betão, e outros que depois solicitaram iliação na Loja Ma‐ çônica Tiradentes nº 2599. Após sua regularização e inte‐ gração à FederaçãodoGOB, a LojaMaçônicaTiradentes ele‐ geu seuprimeiro venerável, Elias CarneirodeAlbuquerque, tendo comoprimeiro vigilanteRaimundodos Santos Lopes, segundo vigilanteEdival PereiradaCruz e orador JorgeCor‐ rea. A Academia Amapaense Maçônica de Letras é outro grande feito cultural da Maçonaria amapaense. A ideia da academia surgiudo entusiasmodomédicoortopedistaRai‐ mundo dos Santos Lopes, Cruz da Perfeição Maçônica no Estado do Amapá. De acordo com o irmão e confrade Fer‐ nandoPimentel Canto, “desdemaiode2008o referido idea‐ lizador da Academia Amapaense Maçônica de Letras (AAML), Raimundodos Santos Lopes, reuniu‐se comosma‐ AMaçonaria amapaense historicamente possui umtrabalho notável nos campos social e cultural. Semalardes, propagandas, panfletos e salamaleques ela discretamente segue seu rumo e cumpre a nobre missão de trabalhar emprol da evolução da humanidade, sempre procurando levantar templos à virtude e cavarmasmorras ao vício. As primeiras atividadesmaçônicas emnossa região tiveram início como surgimento da Grande LojaMaçônica doAmapá, através da fundação da LojaMaçônicaDuque de Caxias. No dia 10de fevereiro de 1947 ocorreu uma reunião na residência do irmãoAntônioValdemar Veiga. Presentes, no encontro, os irmãos tenente José Alves Pessoa, Antônio Pereira da Costa, EloyMonteiroNunes, NutoWolf Pecher, JúlioVenâncio Coelho, Flávio CarvalhoMaroja, JoséHermínioAmorime outros. Texto: Wellington Silva Revista DIÁRIO - Novembro 2015 - 36 A Maçonaria noAmapá

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