Revista Diário - 10ª Edição - Setembro 2015

Revista DIÁRIO - Setembro 2015 - 3 DaRedação Natural e letal LUIZMELO Diretor Superintendente ZIULANAMELO Diretora de Jornalismo Circulação simultânea emMacapá, Belém, Brasília e outras capitais. Os conceitos emitidos em artigos e colunas são de responsabilidade dos seus autores, e nemsempre refletema opinião desta Revista. Suas publicações são como propósito de estimular o debate dos problemas amapaenses e do país. A Revista Diário busca levantar e fomentar debates que visema solução dos problemas amapaenses e brasileiros, e também refletir as diversas tendências do pensamento das sociedades nacional e internacional. • Projeto Gráfico/ DTP: More-AI (Jo Acs/ Mozart Acs). DOUGLAS LIMA Editor Chefe LUCIANAMELO Diretora Comercial MÁRLIOMELO Diretor Operacional LuizMelo Diretor Superintendente E-mail : luizmello.da@uol.com.br Todos os dias das 7h às 9h na Rádio Diário FM, e na coluna From, página 3 do Jornal Diário do Amapá. DIÁRIO COMUNICAÇÕES LTDA. C.N.P.J (MF) 02.401.125/0001-59 Administração, Redação e Publicidade: Avenida Coriolano Jucá, 456 - Centro - CEP 68906-310 - Macapá (AP) Fone (96) 3223-2779. E-mail: diario-ap@uol.com.br m dia ainda hei de escrever sobre um Amapá desenvolvi‐ do, onde a classe política que o governa veja lá adiante, com espírito de estadista, pensando nas gerações futuras, não no aqui e agora, no seu bolso, no bem‐estar de fami‐ liares, amigos e de grupos que a apoia. Por enquanto, vou lamentando a enxurrada de pro‐ cessos judiciais dando conta de acusações a gestores que teriam desviado recursos públicos para se locuple‐ tar. Lamentando, também, que esses desvios redundam em mais falta de emprego, na mesa minguada dos amapaenses que não se alinham com os detentores do poder e num estado onde pon‐ tuam a pobreza, uma saúde doente, educação deseducada e uma se‐ gurança insegura. Os lamentos, na verdade, são muitos outros. O desinteresse das au‐ toridades, por exemplo, de defender Macapá da ameaça que é a força do rio Amazonas. Tremo ao pensar que em qualquer momento os mo‐ radores da capital podem se ver mergulhados nas águas do grande rio a invadirem a área urbana. Vem de muito tempo o vaticínio de que a principal cidade maca‐ paense pode ir pro fundo, sumir do mapa. Mesmo assim, as autorida‐ des parecem ver o rio Amazonas como um aliado, quando não é. Esse maior curso de água do mundo é uma dádiva divina aos amapaenses, mas o homem, alheio a isso, promove desequilíbrios na Natureza que, inflexível, costuma dar respostas avassaladoras. Sinais de encapelamentos destruidores do Amazonas já são fartos. É só ver o Aturiá e alguns pontos ao longo da orla da cidade destruídos pelas águas. E o rio avança, cresce, ameaça, avoluma‐se, enquanto as autoridades veem isso como um grande espetáculo natural, o que é verdade, mas também letal. Sejam bem-vindos, caros leitores. Luiz Melo ● U REVISTA

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